Um novo estudo da ONU traz notícias positivas e desafios para o Brasil no combate à fome. Após um período marcado pela pandemia de Covid-19, o país conseguiu reduzir significativamente o número de pessoas passando fome. Entre 2021 e 2023, esse contingente diminuiu 16,8%, passando de 10,1 milhões para 8,4 milhões de brasileiros.
Apesar dos avanços, o Brasil ainda figura no Mapa da Fome da ONU. Ao menos 3,9% da população brasileira ainda está subnutrida, um índice superior ao limite estabelecido pela organização (2,5%). No entanto, o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, se mostrou otimista e anunciou a meta de tirar o país dessa lista até 2026.
Diversos fatores podem ter influenciado essa melhora, como a recuperação econômica gradual, a implementação de políticas públicas voltadas para a segurança alimentar, como programas de transferência de renda e ações de combate à pobreza, e a estabilidade da produção agrícola brasileira.
Desafios que persistem e próximos passos
Embora os dados sejam positivos, o Brasil ainda enfrenta desafios significativos para erradicar a fome e a insegurança alimentar. A desigualdade social, a concentração de renda e o acesso desigual aos recursos produtivos são alguns dos fatores que contribuem para a persistência desse problema.
Para acelerar a redução da fome e garantir o acesso de todos à alimentação adequada, é fundamental que o governo e a sociedade civil trabalhem em conjunto para fortalecer as políticas públicas, combater a desigualdade, promover a educação alimentar e combater o desperdício de alimentos.
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