O governo dos Estados Unidos emitiu um novo alerta nesta quinta-feira (15), advertindo que um ataque do Irã contra Israel pode ocorrer a qualquer momento, “com pouco ou nenhum aviso”. O alerta foi dado pelo conselheiro de Segurança Nacional, John Kirby, durante uma coletiva de imprensa, destacando a urgência da situação e a necessidade de preparação.
“Um ataque pode acontecer com pouco ou nenhum aviso, e, certamente, pode ocorrer nos próximos dias; e temos que estar preparados para isso”, afirmou Kirby. A declaração do conselheiro ocorre em meio a uma escalada de tensões no Oriente Médio, com Israel e Irã trocando acusações e ameaças em um contexto já volátil.
Nas últimas semanas, a situação na região tem se deteriorado rapidamente, com ambos os lados reforçando suas capacidades militares e aumentando a retórica beligerante. Israel, por sua vez, tem intensificado seus preparativos defensivos, alertando sua população e as forças armadas para a possibilidade de um confronto iminente.
O alerta de Kirby reforça a postura dos EUA em relação ao Oriente Médio, onde Washington tem mantido uma vigilância constante sobre as atividades do Irã, especialmente no que diz respeito ao seu programa nuclear e suas alianças regionais, incluindo grupos militantes que operam em países vizinhos de Israel.
Analistas internacionais têm expressado preocupação de que um ataque do Irã contra Israel possa desencadear um conflito mais amplo na região, envolvendo diversas potências globais e regionais. Além disso, a possibilidade de um ataque surpresa complica ainda mais os esforços diplomáticos para reduzir as tensões.
Até o momento, nem Israel nem o Irã comentaram diretamente o alerta de Kirby, mas a tensão continua a crescer, com ambos os lados mantendo uma postura de preparação e alerta máximo. O mundo observa com apreensão, ciente de que um conflito de larga escala no Oriente Médio poderia ter consequências devastadoras não apenas para a região, mas para a estabilidade global.
O governo dos Estados Unidos permanece em contato próximo com seus aliados na região, incluindo Israel, para coordenar uma resposta rápida e eficaz caso o cenário previsto por Kirby se concretize.
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