Os governos do Brasil, Colômbia e México intensificaram a pressão sobre a Venezuela ao emitirem uma nova nota conjunta nesta quinta-feira (8), reiterando a exigência pela divulgação das atas eleitorais e pedindo uma verificação imparcial dos resultados das eleições presidenciais. Os três países também reforçaram o apelo para que as forças de segurança venezuelanas garantam o direito de manifestações pacíficas, respeitando os direitos humanos em todas as circunstâncias.
A nota conjunta foi divulgada um dia após uma reunião virtual entre os chanceleres dos três países, na qual discutiram a atual crise política na Venezuela. Este é o segundo documento emitido em menos de uma semana, repetindo os termos da nota anterior e enfatizando a necessidade de transparência no processo eleitoral.
Os governos reafirmaram a importância de permitir uma verificação imparcial dos resultados, em conformidade com o princípio da soberania popular. “Reafirmamos a conveniência de que se permita a verificação imparcial dos resultados, respeitando o princípio fundamental da soberania popular”, afirma o comunicado. Além disso, os países pedem cautela e moderação nas manifestações públicas e reiteram que as forças de segurança devem assegurar o pleno exercício do direito democrático de manifestação dentro dos limites da lei.
O documento ressalta a importância de proteger os direitos humanos durante este período de incerteza política na Venezuela. “O respeito aos Direitos Humanos deve prevalecer em qualquer circunstância”, alertam os ministros.
A repetição das exigências reflete a preocupação crescente com a situação na Venezuela, onde a oposição contesta o resultado das eleições de 28 de julho, alegando falta de transparência por parte das autoridades eleitorais. A comunidade internacional também tem acompanhado de perto os desdobramentos, com diversos países pressionando por uma solução pacífica e democrática para o impasse.
Com essa nova nota, Brasil, Colômbia e México continuam a se posicionar em defesa da democracia e dos direitos fundamentais na Venezuela, buscando garantir que a vontade popular seja respeitada e que a estabilidade do país seja preservada.
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